A coerência é uma das mais importantes qualidades de uma boa redação. E, quando se trata de Enem, vestibulares e/ou concursos públicos, aí é que a coisa deve ser observada com rigor mesmo
Da Redação
Todo texto bem escrito tem uma série de boas qualidades. A coerência é uma das maiores. Afinal, que sentido faz dizer uma coisa num parágrafo e contradizê-la em outro? Quem escreve assim zera as ideias que desenvolve. E certamente rebaixa a própria pontuação.
Para escrever um texto com coerência, na maioria das vezes é necessário só um pouco de atenção. Além de obedecer à norma culta da língua, tudo que se refere a algo dito anteriormente deve ser observado com muito cuidado, para que não haja contradição. Esse segundo aspecto vale sobretudo quando se vai elaborar a conclusão numa dissertação argumentativa.
Na parte final desse tipo de texto, geralmente, tem se que reafirmar a tese defendida e, em alguns casos, propor determinadas saídas quando se trata de um tema de ordem social.
Se, por exemplo, se discorreu sobre a violência urbana e houve a sustentação de que é preciso cultivar uma "cultura de paz" entre as pessoas, não é coerente defender ao final que a saída para esse problema abordado é aumentar duramente a repressão policial nas ruas. Afinal, repressão policial é também um tipo de violência. Assim, como cultivar uma "cultura de paz" entre as pessoas?
A coerência textual, portanto, como de resto todo tipo de coerência, é só a ausência de contradições, algo que merece muito zelo por parte de todos. E, quando se trata de Enem, vestibulares e/ou concursos públicos, aí é que a coisa deve ser observada com rigor mesmo.
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